não posso mais ouvir Lenine com sua voz dilacerante, me despedaço. no carro, no quarto, em todos os cantos, Lenine vive em mim, provocante, choroso. Lenine, Lenine, boas e más lembranças. lembranças e "saudade de um tempo que ainda não passou". Cazuza já não entra em meu Gradiente. CENSURADO por tempo indeterminado. Elis, me encarreguei de riscar sem pedir licença pra Jobim. e a IRA que me envolve toda vez que ouço uma música aí de um grupo qualquer. Há sons que preferia ser surda a ter que ouvir, não por ser ruim, mas por ser bom demais... e trazer tão profundas verdades... e fazer sangrar tão vermelhas e vivas feridas. velhas, doloridas, impalpáveis.
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