sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Na estranheza da noite,
o cheio acre de seu hálito,
perfura o ar.
A ofegante respiração
De fumante incurável
Ensurdece a vizinhança.
Romeu desfila sua dor.
Mais ávida que ontem...
Fria e altiva,
Perfura seus órgãos,
Essa companheira atroz
de horas infindas e
Perturbações viscerais.
Passos pesados
Perfurando as vielas.
Romeu voltou ao meu portão.