O infinito retilíneo e duro,
simples de negritude e poder.
Silencioso, gélido, soturno.
Madrugada fria, alvorecer.
Dois olhos negros,
Vivida tez,
Cintilam sob a luz
do estelar manto lustroso.
As palavras flutuam
De seus pulmões.
Os meus ouvidos inundam,
Encharco-me de doces ilusões.
Dominada, subjugada:
Apenas sigo tua voz
Não falo, penso em nada
Sigo desejando meu algoz.
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