segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

No escuro do quarto
entre o silêncio de suas paredes
aguardava.
Olhos fixados no teto
lacrimejando espera.
Desejos de solidão
minutos de vontade
por um segundo de olhar.
Tempo corrido em
meses.
O Sertão invadindo
cada gota de lágrima.
A espera infundada.
Da Fortaleza,
a mais frágil porcelana
quebrada em mil partes.
Fragilizada, sutil...
A longa espera
por seu toque
de luva branca
e espada.
A longa espera
por sua voz de comando
em franco-português.
Sonhos de uma noite
carregados em baú
com chave e segredo.

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