sábado, 14 de abril de 2012

Desconheço o meu mundo
Não olhe para trás
viraremos estátuas de sal
Não estique o pescoço
o futuro não nos pertence
somos apenas folhas caídas
ao sabor da correnteza

só importa o que se come
se bebe
e se toca
o mais nada vale.

as indignações deixo aos sociólogos
as indagações aos filósofos
vegetarei no mar da estagnação

não mais me importo com a traição
nem a bondade
nem o perdão
são meras formalidades

apenas um corpo
caminhando pelo mundo
e experimentando as delicias
e os horrores humanos.

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